Thursday, August 19, 2004

Cheira:

Suprimo
Sabes quantas vidas temos?! Em igual número aos que amarmos, na medida da nossa curiosidade...
Quando te fores deitar com o intuito de dormir, dorme. Só assim somarás dias felizes; tudo foi dito, tudo foi feito, na medida da tua vontade...
Simpatizo a fé da formiga, a sua ambição de ser como o Outro, a sua vontade de crescer e crescer, de facto, pela sua necessidade de mudança e comunhão. Empatizo a tolerância, a liberdade e o espaço para o sonho dado do elefante - o Outro. (A terna anedota...)
Vejo milagres, como tu desprezas a chuva e dela te escondes na primeira varanda.
Momentos Kodak - parte II: adoro momentos; colecciono-os. Hoje, calhaste-me eterno.
Faz quanto ambicionas e não quanto podes. Saber-te-ás reconhecer no espelho, amar e dormir. Precisas, então, do teu trabalho, do teu momento contigo, da tua amante e da tua cama... só.
Novo milagre acontece, pela concentração e dedicação unidireccionais, em dado momento... singular, irrepetível.
Não sejas como o malabarista que se perdeu na e pela sua fé gratuita, desprezando a rede. Não sobrou orgulho; nem orgulho restou.
Partilho a tese: vejo-me lúcida, após o caos.
Não faço revelações, pois crês que tudo existia antes de mim e continuará a existir imutável após. Não apenas para mim... não seques, não vergues, não partas. Não te consumam numa vida só.
Reconheces-te no espelho?!
Ou conformas-te?!
(Sempre cá.)
Suprimo

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