Thursday, September 02, 2004

Imóvel à erosão

Vi-te sentado n'A Brasileira e como tão bem hibernas...
Ainda assim tenho-me, em bronze, sentada e, por dezenas, rodeada.
Abordar-te-ia por conselhos. Porém, deles, também a língua é bronze.
E cara ainda; e caro ainda. Caros nos somos!
E vai vento; e vem vento... A madeixa escapa-se do arranjo...
E tu?! Sólido, seco de mil pingos de chuva.
«Pouco me importa.
Pouco me importa o quê? Não sei: pouco me importa.»

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