Monday, November 22, 2004

Mais que isso

Na Sua omnipotência, fui peão de xadrez.
E, agora, a largas sinapses de então, sinto a sua falta.
Por vezes, estou com ele.
No outro dia, encontrei-o a uma qualquer esquina. Mostrou-se surpreso. No entanto, foi-lhe agradável. Percebi. Devemos ter conversado horas... A despedida não foi chorosa.
E, agora?!
O mundo não reside a sul! Mas, cá, neste norte, talvez volte a surgir e saiba que, na mesma esquina, o espero.
Delicia-se.
Sou um livro de bolso, afinal.
E, tudo se prevera: um Outono de vento, um Inverno de frio, uma Primavera de recordações e um Verão de monotonia.
No ano seguinte, talvez, ainda, não toquem os sinos alegres!
«Isso é o que vamos ver.»
Não tardará muito, por qualquer Dever de seu nome Andreia ou Pedro.
Só espero é que não se acabe a palestrar e a responder a inconveniências.

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