(Apesar de ser Carnaval,) Gostei muito

Predispomo-nos à novidade; porém, tudo é psiquo.
Gostei muito e de me aperceber de que cada dia menos me passam ao lado as violências que se tecem na banalidade dos dias.
Claro está, esta percepção é sempre útil...
...tenho é pena de fazer parte da minoria.
3 Comments:
agora sentes mais o quando a banalidade é brutal e aleanante?
Não achas que alguns "loucos" são muito mais lúcidos que nós, ou igualmente mas que não suportam essa lucidez?
Sinto, porque estou desperta para. Caso contrário, acho que também esta percepção me passaria ao lado, Onun. É a surdez cultural que temos…
Relativamente à segunda questão, não creio que eles não suportem essa lucidez. A lucidez em si é positivo, no sentido de se estar crítico perante o real. O que se passa é que nos “loucos” (O que para ti quer dizer “louco”, Onun?!), quando em momentos de lucidez, não suportam como são quando se apresentam em psicose activa. Lembras-me uma conversa com um utente… Ele falava-me acerca da percepção que os demais pudessem ter quando o viam a ter comportamentos desadequados, verbalizando: «Quem visse, devia pensar: ‘tá passadinho; coitado, é maluco!». Esta lucidez é para eles alimento ao auto-estigma. (Não sabe o mundo que não existem fronteiras. Aqui, muito menos…)
;*
pode não haver fontreiras mas existem sempre limites por sermos ser limitados desda a nascença....
o que é um louco para mi, boa pergunta... talvez aquele que não tenha a minima noção entre a realidade partilhada e as ficções que todos têm na cabeça sobre o mundo, e não as consiga separar nas relações com os outros....talvez, o muito provavel, esteja a ser redutor...
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