Sunday, March 13, 2005

(Agr 'tá aki!)

(As cabras, que à minha frente habitam, estrilham ruídos que julgam de cintila perfeição. «Menos, por favor!», pedi.)

E ela continuou a marcar o chão, cravando conchas nos pés, alheia à água fria que a assaltava. Pensava que ele estaria ali, daqui a um, daqui a dois, daqui a três,...
De então a vinte e quatro, chegou!
Vesti à pressa a t-shirt... não sei se está suficientemente sem rugas! Esqueci-me do eau de toilette e, também à pressa, buchechei álcool de morango! Ai, o meu cabelo...
Ajeitou as calças e levou as mãos ao cabelo, apanhando-o atrás com um elástico improvisado. Olhou-se no sal líquido e conformou-se com as pontas que saiam adolescentes do arranjo.
Não tens mais tempo; olha para mim!
E, na surdez da distância que o ruído das ondas aumenta, voltou-se para a duna. Encontrou-o.
«O rosa fica-te...», disse ele.
«... como a ti o verde!», interrompeu ela.

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