Nada existe
YAMAOKA TESSHU, quando em jovem estudante Zen, visitou um mestre após outro. Ele então foi até Dokuon de Shokoku. Desejando mostrar o quanto já sabia, ele disse, vaidoso:
"A mente, Buddha, e os seres sencientes, além de tudo, não existem. A verdadeira natureza dos fenómenos é vazia. Não há realização, nenhuma delusão, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não há o Dar e tão pouco nada a receber!"
Dokuon, que estava fumando pacientemente, nada disse. Subitamente ele acertou Yamaoka na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. Isto fez o jovem ficar muito irritado, gritando xingamentos.
"Se nada existe," perguntou, calmo, Dokuon, "de onde veio toda esta sua raiva?".
6 Comments:
Uma pergunta, pelo que percebi acabaste o estágio na psiquiatria, e agora por onde andas?
Com o mestre Buhda?
Pois é, Onun, acabei o estágio! Adorei aquilo, até se sonha com as pessoas! ;P
Agora, 'tou de regresso às aulas; inicio o estudo na área da pediatria e saúde materna, para, posteriormente, realizar novo estágio!
Ando, assim, por Lx, atravessando a ponte duas xs ao dia, para deleite meu! (É lindo - como hoje foi - ver toda aquela claridade ao kilometrar a 25 de Abril de regresso!)
E psiquiatria pediátrica?! Deve ser um mundo!! Porém, não vou ter a oportunidade de contactar com esta realidade até findar o curso! Só para depois como opção!
O Buhda é, entre tantas outras ambições, uma vontade de me expandir, um conhecimento a mais que me enriqueceu o dia! E cá andamos nesta bola de neve...
(Empurram-nos do píncaro ou, de nariz empinado, saltamos abaixo romanticamente corajosos e somos o que o movimento alcança de branco e outrora branco... as folhas mortas, outras pegadas, um trevo de quatro folhas amarelo de alguém, etc., em perene osmose!)
E tu, meu caro Onun?!
Onde ou a quem tiras tu agora fotografias?!
(As pessoas fazem-se à distância?! É só para dizer que és o que de bom fica de um lapso de 60 kms a 27 de Maio de 2004.)
;*)
60km? 27 de Maio?...ok....
Fotografias? Não tenho tirado e não é por falta de ideias, até as tenho tido em excesso mas é uma distracção para os tempos que correm onde vagueio vezes demais e cada vez mais revejo as mesmas palavras, parecem ser sempre as mesmas.. em todo o lado. E terei de as dizer, as que me parecem todas iguais, de um modo diferente, como realmente as são para que decidam o meu futuro (esperemos que as consiga contornar).
Mas o corpo continua preso a esta cidade, por obrigação, num hospital mesmo ao pé de casa...nem frio tenho tempo para apanhar...
Vou congratular-me também com o início da tua vigésima segunda volta ao Sol, boa viagem, não te deixes encandear na ponte, o Sol é bom e necessário, mas ícaro tinha asas de cera, não vas tu derreter os teus talentos.
Chiça, escreves mesmo bem Ana!
-Ei malta! Esta Mulher é minha prima!:)
Dá-lhe gás, se queimares as asas, não te preocupes, a malta cá de casa estará sempre ao teu dispôr para a eventualidade e assim arranjar-te outras! Confiamos em ti! (mesmo)
Eina, primo!*
Com tamanhos aplausos, como poderei desistir ;P ?! Obrigada.
Porém, acho que deves perceber que biografia em família não nos coloca em posição lá muito confortável!! (Et toi, como agente também criador, penso que percebes... a exposição ao barro de que somos feitos!)
Porém também, não agradecerei um pseudónimo e reividicarei o meu lucro: um sorriso! (Pensa, no palco!)
;*)
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