Thursday, June 02, 2005

Tu

oh paixão a desmontar-me do meu sítio basal aquele que agora quero perpetuar nos segundos dias anos à luz de um raio entre éclair fechado adoro-te como aqui agora e não descanso à noite no conforto de um perfil despreocupado habituaste-me a seres eu e a não te estranhar sentado nas minhas cadeiras eu sobre as tuas pernas como que adorno ostentar-te-ia num bolso também fechado alheio às cobiças do tempo para assim sempre ficarmos reluzentes de pele quente e jovem à humidade tropical de reacções em cascata a respirar respirar ar tu
gosto de si

2 Comments:

At 11:51 AM, Anonymous Anonymous said...

Não se gastam as memórias…
Quero as sensações doces, novas, de novo, divinas, devagar,
quero voltar de novo aos tempos sem pressas, às pressas envergonhadas.
São os cheiros que me distraem, descontrolam, são os negativos em películas claras que te mostram, mais uma vez, e outra, invariavelmente a todo o instante. Ficas-te me gravada, contornos perfeitos queimados na retina, por uma aurora delicada, preenchida por burburinhos selvagens.
Devolve-me o desconforto da terra, do sol, das gélidas recepções do adeus poente. Devolvo-te o que quiseres…
Dava mais meia volta ao mundo, voltava lá de novo para o descanso das sombras, para o sopé do monte, para as árvores que aos poucos caíam, sobre nós de inveja, para as noites de lua quente… para o teu aconchego….

não gosta não

Ass: Tamashii

 
At 10:35 AM, Blogger Ciliegia said...

Pois não! Adoro-o.

;*

 

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