Monday, March 21, 2005

ahhh

... inspirar de rosto voltado de braços abertos quatro pulmões famintos... ahhh
... inspirar de rosto voltado de braços abertos quatro pulmões famintos... ahhh
... inspirar de rosto voltado de braços abertos quatro pulmões famintos... ahhh
... inspirar de rosto voltado de braços abertos quatro pulmões famintos... ahhh

(O que dá mais prazer que o chocolate?!)

Ai, onde pairas?!



Diz-me onde pairas que te quero adoptar.

Sunday, March 20, 2005

CABRÕES i FILHOS DA PUTA

Ai, tanto que se perde com a ausência de justiça popular...

Thursday, March 17, 2005

(Agr 'tá aki!) II

Já era tempo de noite... Porém, a claridade não denunciava as horas.
A pele já apresentava diferente geografia e, ao tacto, o impulso era aquecer.

H2O procura-se...

Sunday, March 13, 2005

(Agr 'tá aki!)

(As cabras, que à minha frente habitam, estrilham ruídos que julgam de cintila perfeição. «Menos, por favor!», pedi.)

E ela continuou a marcar o chão, cravando conchas nos pés, alheia à água fria que a assaltava. Pensava que ele estaria ali, daqui a um, daqui a dois, daqui a três,...
De então a vinte e quatro, chegou!
Vesti à pressa a t-shirt... não sei se está suficientemente sem rugas! Esqueci-me do eau de toilette e, também à pressa, buchechei álcool de morango! Ai, o meu cabelo...
Ajeitou as calças e levou as mãos ao cabelo, apanhando-o atrás com um elástico improvisado. Olhou-se no sal líquido e conformou-se com as pontas que saiam adolescentes do arranjo.
Não tens mais tempo; olha para mim!
E, na surdez da distância que o ruído das ondas aumenta, voltou-se para a duna. Encontrou-o.
«O rosa fica-te...», disse ele.
«... como a ti o verde!», interrompeu ela.

Friday, March 11, 2005

Aleluia!

Acerca da blogosfera ou acerca de livros...

Qual é a diferença?! (Rhrrr...)
Acho que fui insultada... e por quem não devia...
Toma um «Não concordo.», cheia de rugas na testa.
(Descobro, assim, que isto é para mim muito importante
ou que sou muito importante para mim...
e não me subestimem!)
Porra! Não se darem ao trabalho de apreciar o novo...
(Não quero valorizar; não quero valorizar; não quero valorizar; não quero valorizar;...)

Wednesday, March 09, 2005

(Despacha-te!)

Nas alturas, permanecem à distância de um faro carmim de ferro…
Em rompendo, serão trombo na disputa por pedaço mais pulsante. Entretanto, voam e voa.
«Xô! Xô!», bate no solo uma areia que fazem tremular.
«Agora, sou redonda! Poliram-me as arestas e a falha, que a água em mim teceu, já não mais existe!», continuou a areia.
«Ávido de fibras rosadas, não mais serás o que me come para te ajudar a digesta!», e continuou a areia.
«Aqui, não poderás pousar. Queimar-te-ei as garras! Tenta e sentirás o brilho que o dia me encerra.», e continuou e continuou a areia.
(Certo dia, certo dia de tamanha quentura, a areia repousava. Pensara que estivera ali, aqui, acolá, na Primavera, no Verão, no chão, no papo, a 20, a 25 à hora,…
Porém, nunca estivera lá.)

Saturday, March 05, 2005

a25dabril

Tuesday, March 01, 2005

Nada existe


YAMAOKA TESSHU, quando em jovem estudante Zen, visitou um mestre após outro. Ele então foi até Dokuon de Shokoku. Desejando mostrar o quanto já sabia, ele disse, vaidoso:
"A mente, Buddha, e os seres sencientes, além de tudo, não existem. A verdadeira natureza dos fenómenos é vazia. Não há realização, nenhuma delusão, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não há o Dar e tão pouco nada a receber!"
Dokuon, que estava fumando pacientemente, nada disse. Subitamente ele acertou Yamaoka na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. Isto fez o jovem ficar muito irritado, gritando xingamentos.
"Se nada existe," perguntou, calmo, Dokuon, "de onde veio toda esta sua raiva?".